Santo Estêvão foi o primeiro a derramar seu sangue testemunhando a fé em
Jesus Cristo. Este jovem, pertencente a primeira comunidade cristã,
morreu apedrejado pelas lideranças judaicas.
Estevão foi eleito diácono da comunidade, ou seja, cabia a ele servir os pobres e as viúvas, recolhendo e distribuindo alimentos. Ele era um verdadeiro ministro da caridade, mas não se limitava ao trabalho social de que fora incumbido. Não perdia a chance de divulgar e pregar a Palavra de Cristo, e o fazia com tanto fervor e zelo, que chamou a atenção dos judeus. Levado diante das autoridades judaicas, foi caluniado e acusado de subverter as leis de Moisés. Mas o jovem, inspirado pelo Espírito Santo, relembrou toda a história da salvação, mostrando que não havia blasfemado nem contra Deus nem contra a Lei.
As lideranças, porém, ficaram ainda mais iradas e o levaram aos gritos para fora da cidade, apedrejarando-o até a morte. Antes de tombar morto, Estevão repetiu as palavras de Jesus no Calvário, pedindo a Deus perdão para seus agressores. Entre os acusadores estava o futuro São Paulo.
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Estevão foi eleito diácono da comunidade, ou seja, cabia a ele servir os pobres e as viúvas, recolhendo e distribuindo alimentos. Ele era um verdadeiro ministro da caridade, mas não se limitava ao trabalho social de que fora incumbido. Não perdia a chance de divulgar e pregar a Palavra de Cristo, e o fazia com tanto fervor e zelo, que chamou a atenção dos judeus. Levado diante das autoridades judaicas, foi caluniado e acusado de subverter as leis de Moisés. Mas o jovem, inspirado pelo Espírito Santo, relembrou toda a história da salvação, mostrando que não havia blasfemado nem contra Deus nem contra a Lei.
As lideranças, porém, ficaram ainda mais iradas e o levaram aos gritos para fora da cidade, apedrejarando-o até a morte. Antes de tombar morto, Estevão repetiu as palavras de Jesus no Calvário, pedindo a Deus perdão para seus agressores. Entre os acusadores estava o futuro São Paulo.
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Dos Sermões de São Fulgêncio de Ruspe, bispo
(Sermo
3,1-3.5-6: CCL 91 A, 905-909)
(Séc. VI)
As armas da caridade
Ontem, celebrávamos o
nascimento temporal de nosso Rei eterno; hoje celebramos o martírio
triunfal do
seu soldado.
Ontem o nosso Rei,
revestido
de nossa carne e saindo da morada de um seio virginal, dignou-se
visitar o
mundo; hoje o soldado, deixando a tenda de seu corpo, parte vitorioso
para o
céu. O nosso Rei, o Altíssimo, veio por nós na humildade, mas não pôde
vir de
mãos vazias. Trouxe para seus soldados um grande dom, que não apenas os
enriqueceu imensamente, mas deu-lhes uma força invencível no combate:
trouxe o
dom da caridade que leva os homens à comunhão com Deus. Ao repartir tão
liberalmente o que trouxera, nem por isso ficou mais pobre:
enriquecendo de
modo admirável a pobreza dos seus fiéis, ele conservou a plenitude dos
seus
tesouros inesgotáveis. Assim, a caridade que fez Cristo descer do céu à
terra,
elevou Estêvão da terra ao céu. A caridade de que o Rei dera o exemplo
logo
refulgiu no soldado.
Estêvão, para alcançar a
coroa que seu nome significa, tinha por arma a caridade e com ela
vencia em
toda parte. Por amor a Deus não recuou perante a hostilidade dos
judeus, por
amor ao próximo intercedeu por aqueles que o apedrejavam. Por esta
caridade,
repreendia os que estavam no erro para que se emendassem, por caridade
orava
pelos que o apedrejavam para que não fossem punidos.
Fortificado pela caridade,
venceu Saulo, enfurecido e cruel, e mereceu ter como companheiro no céu
aquele
que tivera como perseguidor na terra. Sua santa e incansável caridade
queria
conquistar pela oração a quem não pudera converter pelas admoestações.
E agora Paulo se alegra com
Estêvão, com Estêvão frui da glória de Cristo, com Estêvão exulta, com
Estêvão
reina. Aonde Estêvão chegou primeiro, martirizado pelas pedras de
Paulo, chegou
depois Paulo, ajudado pelas orações de Estêvão. É esta a verdadeira
vida, meus
irmãos, em que Paulo não se envergonha mais da morte de Estêvão, mas
Estevão se
alegra pela companhia de Paulo, porque em ambos triunfa a caridade. Em
Estêvão,
a caridade venceu a crueldade dos perseguidores, em Paulo, cobriu uma
multidão
de pecados; em ambos, a caridade mereceu a posse do reino dos céus.
A caridade é a fonte e
origem de todos os bens, é a mais poderosa defesa, o caminho que conduz
ao céu.
Quem caminha na caridade não pode errar nem temer. Ela dirige, protege,
leva a
bom termo. Portanto, meus irmãos, já que o Cristo nos deu a escada da
caridade
pela qual todo cristão pode subir ao céu, conservai fielmente a
caridade
verdadeira, exercitai-a uns para com os outros e, subindo por ela,
progredi
sempre mais no caminho da perfeição.
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