Cantemos Aleluia ao bom Deus que nos livra do mal
sábado, 30 de novembro de 2019
Sábado da 34ª semana do Tempo Comum
Cantemos Aleluia ao bom Deus que nos livra do mal
sexta-feira, 29 de novembro de 2019
Sexta-feira da 34ª semana do Tempo Comum
Superemos o pavor da morte
com o pensamento da imortalidade
quinta-feira, 28 de novembro de 2019
Quinta-feira da 34ª semana do Tempo Comum
Se somos ovelhas, vencemos;
se formos lobos, somos vencidos
quarta-feira, 27 de novembro de 2019
Quarta-feira da 34ª semana do Tempo Comum
Das Homilias atribuídas a São Macário, bispo
Ai da alma em que não habita Cristo
terça-feira, 26 de novembro de 2019
Terça-feira da 34ª semana do Tempo Comum
Chegarás à fonte, verás a luz
segunda-feira, 25 de novembro de 2019
Segunda-feira da 34ª semana do Tempo Comum
Qual a obra, tal o ganho
domingo, 24 de novembro de 2019
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO
Solenidade
______________________
Ofício das Leituras
Ofício das Leituras
Do Opúsculo sobre a Oração, de Orígenes, presbítero
(Cap. 25: PG 11,495-499)
(Séc. III)
(Cap. 25: PG 11,495-499)
(Séc. III)
Venha o teu reino
O Reino de Deus, conforme as palavras de nosso Senhor e Salvador, não vem visivelmente, nem se dirá: Ei-lo aqui ou ei-lo ali; mas o reino de Deus está dentro de nós (cf. Lc 17,21), pois a palavra está muito próxima de nossa boca e em nosso coração (cf. Rm 10,8). Donde se segue, sem dúvida nenhuma, que quem reza pedindo a vinda do reino de Deus pede – justamente por já ter em si um início deste reino – que ele desponte, dê frutos e chegue à perfeição. Pois Deus reina em todo o santo e quem é santo obedece às leis espirituais de Deus, que nele habita como em cidade bem administrada. Nele está presente o Pai e, junto com o Pai, reina Cristo na pessoa perfeita, segundo as palavras: Viremos a ele e nele faremos nossa morada (Jo 14,23).
O Reino de Deus, conforme as palavras de nosso Senhor e Salvador, não vem visivelmente, nem se dirá: Ei-lo aqui ou ei-lo ali; mas o reino de Deus está dentro de nós (cf. Lc 17,21), pois a palavra está muito próxima de nossa boca e em nosso coração (cf. Rm 10,8). Donde se segue, sem dúvida nenhuma, que quem reza pedindo a vinda do reino de Deus pede – justamente por já ter em si um início deste reino – que ele desponte, dê frutos e chegue à perfeição. Pois Deus reina em todo o santo e quem é santo obedece às leis espirituais de Deus, que nele habita como em cidade bem administrada. Nele está presente o Pai e, junto com o Pai, reina Cristo na pessoa perfeita, segundo as palavras: Viremos a ele e nele faremos nossa morada (Jo 14,23).
Então o reino
de Deus, que já está em nós, chegará por nosso contínuo adiantamento à
plenitude, quando se completar o que foi dito pelo Apóstolo: sujeitados
todos
os inimigos, Cristo entregará o reino a
Deus e Pai, a fim de que Deus seja tudo em todos (cf. 1Cor
15,24.28). Por
isto, rezemos sem cessar, com aquele amor que pelo Verbo se faz divino;
e
digamos a nosso Pai que está nos céus: Santificado seja
teu nome, venha o teu reino
(Mt 6,9-10). É de se notar também a respeito do reino de Deus: da mesma
forma
que não há participação da justiça com a
iniqüidade nem sociedade da luz com as trevas nem pacto de Cristo com
Belial
(cf. 2Cor 6,14-15), assim o reino de Deus não pode subsistir junto com
o reino
do pecado. Por conseguinte, se queremos que Deus reine em nós, de modo
algum reine o pecado
em nosso corpo mortal (Rm 6,12), mas mortifiquemos nossos membros que estão
na terra (cf. Cl 3,5) e produzamos fruto no Espírito.
Passeie,
então, Deus
em nós como em paraíso espiritual, e reine só ele, junto com seu
Cristo; e que
em nós se assente à destra de sua virtude espiritual, objeto de nosso
desejo.
Assente-se até que seus inimigos todos que existem em nós sejam
reduzidos a escabelo de seus
pés (Sl 109,1), lançados fora todo principado, potestade e virtude.
Tudo
isto pode acontecer a cada um de nós e ser destruída a última
inimiga,
a
morte (1Cor 15,26). E Cristo diga também dentro
de nós: Onde está, ó morte, teu aguilhão?
Onde está, inferno, tua vitória? (1Cor 15,55; cf. Os 13,14). Já
agora,
portanto, o corruptível em nós se revista de santidade e de incorruptibilidade,
destruída
a
morte,
vista
a
imortalidade
paterna (cf. 1Cor 15,54), para que, reinando Deus, vivamos dos bens do
novo
nascimento e da ressurreição.
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