Entre os anos 1642 e 1649, oito membros da Companhia de Jesus (seis sacerdotes e dois irmãos coadjutores), que evangelizavam a parte setentrional da América, foram mortos, depois de terríveis tormentos, pelos indígenas hurões e iroqueses. Isaac Jogues foi martirizado no dia 18 de outubro de 1647; e João de Brébeuf no dia 16 de março de 1648.
_____________________Segunda leitura
Dos Escritos Espirituais de São João de Brébeuf, presbítero e mártir
(The Jesuit Relations and Allied Documents, The Burrow
Brothers Cº, Cleveland 1898,164.166)
(Séc. XVII)
Que eu morra somente por ti, Jesus, que te dignaste morrer por mim
Por dois dias senti continuamente grande desejo de martírio e ambicionei suportar todos os tormentos que os mártires sofreram.
Senhor meu e Jesus, meu Salvador, como poderei retribuir-te por todos os benefícios que já me deste? Tomarei de tua mão o cálice de tuas dores e invocarei teu nome (cf. Sl 115,13). Prometo diante de teu eterno Pai e do Espírito Santo, diante de tua Mãe santíssima com seu castíssimo esposo, diante dos anjos, apóstolos e mártires, de meu santo pai Inácio e de São Francisco Xavier, sim prometo a ti, meu Salvador Jesus, que nunca deixarei, enquanto estiver em minhas mãos, de aceitar a graça do martírio se, a mim, teu mais indigno servo, tu ma ofereceres em tua infinita misericórdia.
Deste modo, obrigo-me a que, por todo o tempo que me resta de vida, não me seja lícito ou livre fugir da ocasião de morrer e de derramar o sangue por ti, a não ser que julgue convir melhor à tua glória nessa ocasião proceder de outra forma. Também me comprometo, no instante em que for dado o golpe mortal, a recebê-lo de tuas mãos com a maior alegria e gozo. Meu amável Jesus, por estar repleto de imenso júbilo, desde agora vos ofereço meu sangue, meu corpo, minha vida. Que eu não morra a não ser por ti, se me deres esta graça, pois tu aceitaste morrer por mim. Faze que eu viva de forma que me concedas o dom de morrer de modo tão feliz. Assim, meu Deus e meu Salvador, tomarei de tua mão o cálice de teus sofrimentos e invocarei teu nome: Jesus, Jesus, Jesus!
Meu Deus, como me entristeço por não seres conhecido, porque este país bárbaro ainda não se converteu todo a ti, porque o pecado ainda não foi extirpado daqui! Sim, meu Deus, se sobre mim se desencadearem todos os tormentos que devem nesta região suportar os cativos, com toda a ferocidade dos suplícios, de coração me abro a eles. Somente eu os padeça!
Senhor meu e Jesus, meu Salvador, como poderei retribuir-te por todos os benefícios que já me deste? Tomarei de tua mão o cálice de tuas dores e invocarei teu nome (cf. Sl 115,13). Prometo diante de teu eterno Pai e do Espírito Santo, diante de tua Mãe santíssima com seu castíssimo esposo, diante dos anjos, apóstolos e mártires, de meu santo pai Inácio e de São Francisco Xavier, sim prometo a ti, meu Salvador Jesus, que nunca deixarei, enquanto estiver em minhas mãos, de aceitar a graça do martírio se, a mim, teu mais indigno servo, tu ma ofereceres em tua infinita misericórdia.
Deste modo, obrigo-me a que, por todo o tempo que me resta de vida, não me seja lícito ou livre fugir da ocasião de morrer e de derramar o sangue por ti, a não ser que julgue convir melhor à tua glória nessa ocasião proceder de outra forma. Também me comprometo, no instante em que for dado o golpe mortal, a recebê-lo de tuas mãos com a maior alegria e gozo. Meu amável Jesus, por estar repleto de imenso júbilo, desde agora vos ofereço meu sangue, meu corpo, minha vida. Que eu não morra a não ser por ti, se me deres esta graça, pois tu aceitaste morrer por mim. Faze que eu viva de forma que me concedas o dom de morrer de modo tão feliz. Assim, meu Deus e meu Salvador, tomarei de tua mão o cálice de teus sofrimentos e invocarei teu nome: Jesus, Jesus, Jesus!
Meu Deus, como me entristeço por não seres conhecido, porque este país bárbaro ainda não se converteu todo a ti, porque o pecado ainda não foi extirpado daqui! Sim, meu Deus, se sobre mim se desencadearem todos os tormentos que devem nesta região suportar os cativos, com toda a ferocidade dos suplícios, de coração me abro a eles. Somente eu os padeça!
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