terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Santo Oscar, bispo

 

Santo Oscar, bispo

 

Memória Facultativa

 

Nasceu na França no princípio do século IX e foi educado no mosteiro de Córbia (Alemanha). Em 826 partiu para a Dinamarca a fim de pregar a fé cristã, não obtendo porém muito resultado; no entanto teve melhor êxito na Suécia. Foi eleito bispo de Hamburgo. O papa Gregório IV, depois de confirmar sua eleição, nomeou-o legado pontifício para a Dinamarca e a Suécia. Encontrou muitas dificuldades no seu ministério de evangelização, mas superou-as com grande fortaleza de ânimo. Morreu em 865.


Segunda leitura

Do Decreto Ad gentes sobre a ação missionária da Igreja, do Concílio Vaticano II

(N. 23-24)
(Séc. XX)

AÉ preciso proclamar com firmeza
o mistério de Cristo
Cada discípulo de Cristo tem a sua parte na tarefa de propagar a fé. Apesar disso, Cristo Senhor sempre chama dentre os discípulos aqueles que quer, para que estejam com ele, e os envia a evangelizar os povos.
Por isso, através do Espírito Santo, que distribui os carismas como quer para a utilidade comum, inspira a vocação missionária no coração de cada um e ao mesmo tempo suscita Institutos na Igreja, que assumam como missão própria a tarefa de evangelização, que pertence a toda a Igreja.
De fato, são marcados com especial vocação os sacerdotes, os religiosos e os leigos, autóctones ou estrangeiros, possuidores de boa índole e dotados de capacidade e inteligência, que se acham preparados para empreender o trabalho missionário. Enviados pela legítima autoridade, partem movidos pela fé e obediência, para junto daqueles que estão longe de Cristo, destinados para o trabalho a que foram escolhidos, como ministros do Evangelho, para que os pagãos se tornem uma oferenda bem aceita, santificada no Espírito Santo (Rm 15,16).
Quando Deus chama, o homem deve responder de tal modo que, sem transigir com a carne e o sangue, se entregue de corpo e alma à obra do Evangelho. Esta resposta, porém, não pode ser dada senão por impulso e virtude do Espírito Santo.
O enviado entra, portanto, na vida e na missão daquele que esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo (Fl 2,7). Por isso deve estar disposto a perseverar toda a vida na sua vocação, a renunciar a si próprio e a tudo o que até então considerara como seu, e a fazer-se tudo para todos.
Anunciando o Evangelho aos povos, torne conhecido, com toda firmeza, o mistério de Cristo, em cujo nome exerce sua delegação. Nele, ousará falar como convém e não se envergonhará do escândalo da cruz.
Seguindo as pegadas de seu Mestre, manso e humilde de coração, mostre que seu jugo é suave e o seu fardo é leve.
Mediante uma vida verdadeiramente evangélica, com muita paciência, longanimidade, suavidade, caridade sincera, dê testemunho de seu Senhor até à efusão do sangue, se for necessário.
Deus lhe dará a virtude e a fortaleza para conhecer a plenitude de felicidade que está contida na grande prova da tribulação e da mais completa pobreza.




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